Kumar, um cristão de 33 anos, foi espancado por uma multidão de hindus enfurecidos, após ele falar sobre Jesus em sua barbearia, em Bangladesh.
Segundo a Missão Portas Abertas, recentemente Kumar falou sobre sua fé com um familiar hindu, enquanto trabalhava.
Durante a conversa, o parente criticou a conversão do barbeiro e de sua família, que deixaram o hinduísmo para seguir a Cristo.
“Você e seu irmão [os primeiros convertidos da família] se venderam. Vocês se converteram ao cristianismo e desonraram nossa religião. Vocês são uma vergonha para a nossa comunidade hindu!”, afirmou ele.
Com ousadia e coragem, Kumar questionou a adoração à ídolos falsos do hinduísmo. “Por que eu deveria adorar ídolos feitos por homens? Esses ídolos não podem abençoar nem amaldiçoar ninguém. Não faz sentido adorá-los. Por que você continua adorando a eles também?”, afirmou.
A fala do cristão deixou o parente furioso, que foi reclamar para seus pais. Naquele dia, o familiar voltou para casa gritando na rua, dizendo que Kumar e sua família haviam insultado e desonrado a religião hindu. Além disso, ele acusou o barbeiro de tentar convertê-lo ao cristianismo.
Comunidade contra família cristã
Quando os vizinhos ouviram as acusações, planejaram um plano para atacar Kumar e expulsar a família cristã do vilarejo.
No dia seguinte pela manhã, Kumar, alguns parentes e outros membros de sua comunidade, no Noroeste de Bangladesh, foram agredidos brutalmente por uma multidão de hindus.
“Fui acordado por pessoas que vieram até minha casa e começaram a gritar, insultando a mim e meus pais. Quando eu saí do meu quarto, eles me jogaram no chão e me agrediram na minha própria casa com pedaços de pau, socos e chutes. Havia muitos deles”, relatou o cristão, à Portas Abertas.
“Eu fiquei ferido em várias partes do corpo e minha cabeça dói até agora. Não esperava que meus vizinhos hindus reagissem dessa maneira. Foi meu parente quem insultou minha fé em primeiro lugar”, acrescentou.
Boicote
O irmão de Kumar também relatou: “Os líderes hindus instruíram as pessoas a não falar conosco, não nos convidar para nenhuma atividade social, não comprar ou vender nada para nós”.
Agora, Kumar teme um boicote em sua barbearia por parte dos moradores do vilarejo, já que toda sua renda vem de seu trabalho como barbeiro.
O cristão também disse que tem enfrentado o medo de ataques. “Por favor, orem para que a influência dos líderes hindus não faça as pessoas pararem de vir ao meu salão. Eu também tenho medo de voltar para casa, especialmente nos dias em que trabalho até 22h, pois meus perseguidores podem me atacar no caminho de volta. Por favor, orem por proteção”, pediu Kumar.
Uma cristã que escapou do cativeiro do Boko Haram testemunhou que Deus a ajudou a fugir dos terroristas que atacaram sua comunidade na Nigéria.
“Prefiro morrer tentando escapar do que ficar aqui e me tornar muçulmana”, lembrou Maria ao Global Christian Relief.
Dias antes do ataque terrorista, Maria tinha acabado de voltar da fazenda de sua família, onde seus três filhos estavam esperando por ela em casa.
De repente, eles ouviram os tiros enquanto o Boko Haram se aproximava: “Corremos para o mato e passamos dois dias lá esperando que eles deixassem nossa aldeia, mas eles não saíram”.
Depois de dois dias, ela e outros moradores voltaram para casa para pegar suprimentos. Porém, os terroristas os prenderam.
“Eles nos levaram para uma casa e nos mantiveram lá. Então, eles nos pediram para tomar banho e depois nos converter ao Islã”, contou ela.
E continuou: “Eles disseram que nos alimentariam, atenderiam a todas as nossas necessidades e que ficaríamos com eles”.
Como cristã, Maria se recusou a negar Jesus: “Minha vida espiritual tem sido uma fonte de força para mim. Com Deus, todas as coisas são possíveis”.
‘Que Deus nos conceda alívio’
Segundo Maria, os terroristas haviam planejado uma cerimônia de conversão forçada para ela e os outros prisioneiros, mas a casa foi atacada antes do dia marcado.
Nesse momento, ela aproveitou a oportunidade e fugiu com outros prisioneiros.
“Eu corri até chegar à minha aldeia. Eu voltei para onde meus filhos estavam e eles vieram me abraçar chorando. Eles disseram que achavam que eu tinha sido morta”, contou ela.
Apesar de reencontrar os filhos e o marido, Maria precisou fugir de aldeia em aldeia para escapar de novos ataques do Boko Haram.
Ela também enfrentou o luto após ter um irmão assassinado pelos terroristas.
Contudo, mesmo em meio à perseguição, Maria testemunhou que Deus a abençoou durante seus momentos difíceis.
Hoje, ela e seu marido vivem em segurança com os filhos e recebem apoio de parceiros da Global Christian Relief.
“Eu estava sem esperança. Eu nunca imaginei que me sentaria no meio de pessoas assim novamente. Que Deus nos conceda alívio, e oramos para que essa violência desapareça para sempre para que possamos viver em paz”, concluiu ela.
Após não obter resultados para a cura da filha cega com médiuns e curandeiros hindus, uma família indígena aceitou Jesus depois que um pastor local orou e a menina foi curada.
Em uma comunidade indígena no sul da Ásia, a população não aceitava a presença do pastor Kabir*, que visitava regularmente a aldeia para pregar, orar e fortalecer os poucos cristãos locais.
A maioria dos moradores eram hindus e supersticiosos, então um pastor não era bem-vindo. No entanto, a situação mudou após o testemunho de Aama*.
Aos cinco anos, a visão de Aama* começou a falhar e, em pouco tempo, ela ficou parcialmente cega.
Além de buscar tratamento médico, seus pais também a levaram a curandeiros e médiuns. Contudo, ninguém conseguiu ajudá-la.
Devido a dificuldade de enxergar, Aama parou de frequentar a escola.
Visão restaurada
Um dia, um vizinho aconselhou o pai de Aama a levá-la aos cristãos que se reuniam na aldeia.
"Talvez o Deus cristão possa ajudá-la", disse o vizinho.
Depois de esgotar todas as suas opções, o pai de Aama concordou e a família foi até os cristãos.
Quando soube do problema de Aama, o pastor impôs as mãos sobre os olhos dela e orou. Segundo a Christian Aid Mission, após a oração, a menina esfregou os olhos e partículas brancas caíram.
De repente, a menina piscou e testemunhou que sua visão havia sido restaurada: “A família ficou maravilhada com o milagre e agradeceu a Jesus”, relatou o líder do ministério.
E continuou: “A família ouviu o Evangelho e agora testificam que Jesus é o Deus verdadeiro. A notícia desse milagre se espalhou por toda a comunidade e pelas aldeias vizinhas”.
“Agora, graças à cura de uma menina, uma aldeia antes devotada a ídolos reconheceu o poder do Senhor”, concluiu.
Rafael Panarello acabou acreditando que havia nascido mulher em um corpo masculino. Na juventude, ele passou a se identificar como “Raika” e passou pela transição de gênero através de tratamento com hormônios e colocação de silicone.
“Na minha cabeça achava que era mulher, que Deus tinha errado. Mas o Senhor não erra, o homem que distorce, que desfaz a obra perfeita do Senhor”, disse Rafael, no Instagram.
Se apresentando como mulher, ele ganhou fama, participou do Miss Trans Brasil em 2013 e ganhou o título de trans mais belo do país.
No ano seguinte, Rafael viajou à Tailândia para participar do Miss Trans Universo e ficou em quarto lugar.
No concurso, o jovem ganhou de prêmio uma cirurgia de redesignação sexual no país asiático. Porém, ele teve uma experiência sobrenatural com Deus e desistiu de passar pelo procedimento irreversível.
“Ouvi a voz do Senhor: ‘Você não vai fazer a cirurgia, eu te fiz homem’”, lembrou ele, nos stories do Instagram.
O trans continuou vivendo no estilo de vida homossexual e se prostituía. Entretanto, Rafael se sentia insatisfeito e incompleto.
“Para o mundo tinha aplausos, mas diante de Deus era inaceitável. Tudo que alguém almeja no mundo eu conquistei, mas o vazio sempre persistia. Na época, sai em manchetes de jornais, TV. Porém, o pecado afasta o homem de Deus”, disse.
“O mundo é atrativo, mas é ilusório. A paz, o descanso, o gozo eterno existe somente em no Senhor”’, refletiu.
Crise de identidade
Segundo ele, vários fatores influenciaram sua disforia de gênero e sua escolha em passar pela transição.
“Crise de identidade, abusos sexuais e falsas religiões, influências me levaram ao homossexualismo. Em busca do sucesso me entreguei as minhas paixões, mas nada daquilo me preenchia mais”, comentou.
Até que no final de 2019, o trans estava na Europa atuando na prostituição e percebeu o estado de miséria que se encontrava.
“Eu tinha acabado de ficar com sete homens, eu levantei as mãos para o alto e disse: ‘Deus, se o Senhor existe, me resgata daqui! Eu não aguento mais me sentir usado como um objeto e depois ser descartado’”, revelou.
“A minha alma gritava pelo Senhor. Eu precisava que Ele me arrancasse daquela vida. Foi o próprio Espírito Santo que me convenceu dos meus pecados e optei negar a mim mesmo e viver para Deus!”, afirmou.
Durante a pandemia, Rafael voltou ao Brasil, aceitou a Jesus e iniciou uma mudança radical.
“Eu era influenciado por forças malignas. O Senhor me alcançou com grande poder, manifestou a sua graça. Jesus me libertou”, testemunhou ele.
Agora, o ex-trans está passando pela destransição. Ele já retirou as próteses de silicone dos seios e pretende retirar as próteses dos glúteos com a ajuda de uma arrecadação online.
“Quero voltar para minha verdadeira identidade em Deus”, declarou ele. “Quando olho para meu corpo vejo as marcas do pecado, mas também vejo coragem em recomeçar minha vida com Deus! O amor de Jesus por mim não tem dimensão”.
Desde que anunciou sua conversão e a decisão pela destransição, Rafael tem recebido críticas e xingamentos em suas redes sociais.
Para ele, a zombaria que tem sofrido é uma resposta de andar na contramão do mundo. “Estou sendo massacrado na internet, é sinal que Deus está trabalhando”, comentou.
O cristão contou que sonha em se casar e ter filhos. Ele também deseja ser usado por Deus para ajudar outras pessoas que lutam com sua identidade.